Com base no texto "O mito", de Kevin Ashton, é
possível perceber que assim como tudo na vida o processo criativo é longo e
complexo. Diferente do que se acredita, a criatividade é uma característica
comum aos seres humanos, porém, ela deve ser posta em prática e exercitada. A
ilusão de que ser criativo é apenas um dom impede que milhares de novas e boas
ideias sejam tornadas públicas, assim como a ilusão de que tais ideais possam
ser postas e prática sem o mínimo de empenho e dedicação. Por isso, quando o
mito foi quebrado, pessoas como Kevin
Ashton puderam compreender o seu próprio processo criativo e respeitá-lo, ao
invés de simplesmente desistir. Ao contrário do que a carta falsa de Mozart nos
mostra, as ideias não aparecem quando queremos, e muito menos aparecem
inteiras. Criar é ser espontâneo, mas também é a junção de tentativas e erros,
revisões e trabalho, e do acreditar em si mesmo e naquilo que você investe e
defende . Sabendo disso, é possível concluir que: para o sucesso de uma ideia é
preciso trabalho e paciência, e que a única magia que pode ser vista nesse
processo é a do sentimento de realização.
Bárbara de Souza