12.3.17

A romantização do processo de criação

   A arte de criar, muitas vezes é interpretada como algo mágico, do tipo que ocorre do nada, sem esperar, como se fosse um verdadeiro milagre. Como foi relatado na falsa carta em que Mozart descreveria seu processo de criação.
  Porém, a realidade é bem diferente, construir algo novo e ter ideias revolucionárias requer esforço, inteligência e muito estudo. Os inventores se dedicam ao máximo para criar coisas atrativas, úteis e interessantes não só para si, mas para o seu público alvo.
   A criatividade precisa ser nutrida com muito estudo, paciência e trabalho, normalmente as coisas não ficam perfeitas como o esperado. A responsabilidade de inventar algo verdadeiramente de qualidade é grande, antes de ter o produto final é necessário rever e avaliar várias vezes com a preocupação de que isso irá chamar a atenção das pessoas positivamente. Por isso, esse processo é lento e minucioso.
   Embora todo esse esforço necessário para criar, qualquer pessoa é capaz de inventar alguma coisa mesmo que seja para a resolução de um problema pessoal e não necessariamente uma coisa grandiosa e que irá revolucionar o mundo.
   Porém, é preciso se dedicar e lembrar que nada se constrói sozinho, nenhuma ideia nasce pronta, não é como mágica. O investimento de inteligência e persistência é fundamental para que tenha o resultado esperado.
   O ato de criar não pode ser associado ao mito de que a criação é simples e espontânea.

Alexandra Simas


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